quinta-feira, 24 de maio de 2018

Frankie Lymon - 1958 - Rock 'n Roll (Remasterizado) CBD/Philips




Nova postagem de um álbum raro no Brasil e nos Estados Unidos, Frankie Lymon estourou por aqui no final dos anos 50, tendo alguns 78 rotações lançados primeiramente pela Odeon e depois pela Companhia Brasileira de Discos (CBD/Philips) com contrato firmado para o lançamento dos 3 álbuns do cantor (Teenagers Featuring: Frankie Lymon -1956, Frankie Lymon At The London Palladuim - 1957 e Frankie Lymon Rock 'n Roll - 1958) entre 1960 a 1963, numa época em que a primeira geração do Rock estava em alta no Brasil. A Philips lançou alguns álbuns de artistas internacionais na "Série Teenagers", catálogo apenas de música jovem, entre eles: Brenda Lee, Frankie Lymon, Jimmie Rodgers, Ronnie Hawkins, Marty Wilde entre outros.

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sábado, 19 de maio de 2018

The Silvery Boys - 1968 - Você Balança o Meu Coração (RGE/Som Livre)




The Silvery Boys é um grupo carioca formado em 1965 que fez parte da Jovem Guarda na década de 1960. O grupo foi apadrinhado pelo compositor, radialista e apresentador de TV José Messias, o conjunto gravou dois discos e compactos entre 1965 e 1968, sendo conhecido como "a famosa bandinha de Campo Grande". Voltando ao foco que é o "samba rock", o álbum foi relançado pela Som Livre (que hoje é detentora dos antigos selos: RGE/Fermata/Som Maior) em 2018 numa série limitada que vale o investimento pela música "Você Balança o meu Coração", clássico dos bailes.


quinta-feira, 17 de maio de 2018

Banda Black Rio - 1977 - Maria Fumaça (Polysom/Warner Music)


Banda Back Rio é um grupo carioca que surgiu nos anos 70, formado por Oberdan Magalhães. O grupo mostrava influências do Samba de gafieira, do Funk americano de James Brow, e Jazz, elementos necessário para o som da banda e do mercado musical da época. O grupo fez parte do movimento Black Rio, que trouxe a música negra para os holofotes e assédios da imprensa e da indústria fonográfica. O disco da banda foi bem recebido pelo público e a música "Maria Fumaça" foi tema de abertura da telenovela das sete "Locomotivas", pela rede Globo. O Lp teve reedições ao longo dos anos tanto em CD como Lp (ou vinil), entre essas reedições, a Polysom reeditou o disco da postagem a partir de 2013, alem de figurar a 38º posição da lista brasileira dos 100 melhores discos de todos os tempos pela revista Rolling Stone.

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Jorge Ben - 1963 - Samba Esquema Novo (CBD/Philips)



Samba Esquema Novo é o primeiro álbum de estréia de Jorge Ben, cantor, violinista e compositor. O lançamento foi em 1963, antes do álbum a CBD lançou um 78 rotações para testar a recepção do público, que por sinal foi muito boa e o disco teve uma vendagem bem expressiva para a época (100 mil cópias). O disco tem como banda de apoio Meirelles e os Copa 5 (hoje associados ao Samba Jazz), produção de Armando Pittigliani, e os arranjos por conta de J. T. Meirelles (do Copa 5), Carlos Monteiro de Souza, Gaya, Luiz Carlos Vinhas e Jorge Ben. 

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Tony Bizarro - 1977 - Nesse Inverno (CBS)




Em 1977, depois de fazer parte da dupla roqueira Tony & Frankye, Tony Bizarro resolveu apostar na onda de black music que invadia o país e gravou o álbum Nesse Inverno, resgatado agora pela série Columbia Raridades, que o titã Charles Gavin produziu para a Sony. Ouvi-lo em 2001 provoca um efeito colateral: saudades do insuperável vozeirão de Tim Maia. Até que Bizarro não faz feio no papel de soulman. Com voz levemente rouca e a necessária atitude black, canta funks dançantes, como Não Pode (de Yara e Tulla), ou baladas românticas tingidas de soul, caso da faixa-título (parceria de Bizarro com Carlos Lemos).

Os arranjos de Lincoln Olivetti e Waltel Branco (que aparece erroneamente como Valter Branco, na precária ficha técnica da nova edição) esbanjam cordas, no melhor estilo disco, em faixas como Não Vejo a Hora (outra de Yara e Tulla) e Como Está Não Faz Sentido (do próprio Bizarro). Já a introdução de Que Se Faz da Vida (Yara e Tulla de novo) foi obviamente inspirada na trilha sonora que o norte-americano Isaac Hayes compôs para o filme Shaft. Difícil é engolir a versão funk de Adeus Amigo Vagabundo (de Frankye Adriano e Bizarro), um tributo piegas ao rolling stone Brian Jones, morto prematuramente em 1969, que soa fora de lugar ("tudo isso é passado, mas não podemos esquecer / que essa é a escola da vida e pagamos pra aprender / foi muito bom pra mim, mas bem melhor foi pra você"). Na verdade, é nas letras que o repertório de Bizarro mais falha.

Quem se der ao trabalho de usar uma lupa para ler a ficha técnica da contracapa original do LP (reduzida para caber no formato do CD), vai encontrar um elenco de músicos de primeira linha, como Lincoln Olivetti (piano elétrico, sintetizador e mini-moog), Robson Jorge (guitarra, órgão e clavinet), Mamão (bateria e harmonizer) e Zé Bodega (sax tenor), além da participação especial de Paulo Moura (sax soprano). O tempo acabou provando: como soulman, Tony Bizarro estava longe de ser um Tim Maia. Ainda assim, Nesse Inverno serve como veículo para uma reveladora viagem sonora pela década em que o pop brasileiro tentou virar black.(Carlos Calado)

http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/tony-bizarro/nesse-inverno

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terça-feira, 8 de maio de 2018

Watusi Trumpets - Claus Ogerman and His Orchestra - 1965 (Reel to Reel) RCA Victor



Repost de um álbum clássico dos bailes blacks agora em alto nível, em fita de rolo, ou seja, é uma cópia direta do master original. Esse tipo de mídia foi inserido no mercado americano no final dos anos 50 com a evolução do som monofônico para o stereofônico e nos anos 60 se popularizou pela fidelidade sonora e sem os ruídos do vinil.

Claus Ogerman nasceu com o nome Klaus Ogermann em Ratibor, Prússia (na época um estado alemão - hoje Racibórz na Polonia). O nome Calus Ogerman ele se deu mais tarde nos Estados Unidos. Ogerman iniciou sua carreira com o piano. Ele é certamente um dos maiores arranjadores do século XX e tem estado presente nos principais sucessos do rock, Pop, Jazz, R&B, Soul, Easy listening, Broadway e música clássica. O número exato de artistas que tiveram arranjos feitos por Ogerman durante sua carreira ainda não foi determinado.

Na década de 1950, ogerman trabalhou na Alemanha como arranjador e pianista com Kurt Edelhagen, Max Greger e Delle Haensch. Um fato interessante a mencionar nesse período é que Claus (então Klaus) também participou algumas vezes como vocalista e gravou diversos Eps em 45 rpm sob o pseudônimo de "Tom Collins", fazedo dueto com Hannelore Cremer - e também gravou um vocal solo com o Delle Haensch Jump Combo. Em Outubro de 1959 emigrou para os Estados Unidos e se juntou ao produtor musical Creed Taylor da Verve Records. Conhece Quincy Jones, então chefe de A&R da Mercury Records, que o incumbe de vários arranjos, entre eles em 1963 o hit "It's My Party", de Leslie Gore. Rapidamente faz um nome como arranjador trabalhando nos vinte anos seguintes com várias estrelas da música pop, desenvolvendo e consolidando o seu estilo próprio, usando elementos da música clássica. Com a chegada da Bossa Nova, encontra Antonio Carlos Jobim, com o qual desenvolve um longo trabalho. Entre 1959 e 1979, trabalha com vários músicos, como arranjador e produtor, entre eles Stan Getz, Astrud Gilberto, João Gilberto, Bill Evans, Wes Montgomery, Cal Tjader, Oscar Peterson, Stanley Turrentine, Geroge Benson, Frank Sinatra, Barbara Streisand, Sammy Davis Jr.

A Verve foi vendida para a MGM em 1963. Claus Ogerman, admite na publicação Jazzletter de Gene Lees, que arranjou cerca de 60 a 70 álbuns para a Verve sob a direção de Creed Taylor entre 1963 a 1967. Em 1967 ele se junta a Creed Taylor na gravadora A&M/CTi.

Em 1979, retira-se do mercado comercial de música, dedicando-se à composição e ao arranjo de peças clássicas. Nesta época criativa, ele rejeita trabalhos de nomes importantes tais como, Prince, Ella Fitzgerald, Dee Dee Bridgewater, Wynton Marsalis e Tony Bennett.

Somente em 2001 ele volta ao mercado comercial, trabalhando para a pianista de jaz canadense Diana Krall em seu álbum The Look of Love, e regeu a Orquestra em seu DVD "Live in Paris".

Foi nomeado dezesseis vezes para o Grammy, ganhando o troféu por seu arranjo para o tema de George Benson "Soulful Strut".

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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Tim Maia - 1976 - Rodésia (Versão Alternativa)





Lançado em 1976. Catálogo Polydor 2451.091
Disco com mixagem diferente em várias faixas, versão recolhida.

Tim Maia: Bateria, percussão, guitarra, flauta e vocais
Reginaldo Francisco: Teclados e vocais
Carlos Simões: Baixo
Antonio Pedro: Baixo "funky machine", percussão e vocais Paulinho Batera: Percussão e bateria Paulinho Roquete: Guitarra ritmo José Mauricio: Guitarra ritmo Paulo Ricardo: Guitarra solo, percussão e vocais Antônio Claudio, Luiz Mendes Jr. e Gastão Lamounier: Vocais

A postagem é sobre o álbum de 1976 do Tim, muitos não sabem mas existem duas versões de disco, a oficial que todos nós conhecemos, e a versão "Alternativa", que foi a primeira prensagem em vinil. O fato que Tim Maia após a fase "Universo em Desencanto" estava mal das pernas, foi convidado pelo diretor artístico da Phonogram (Polygram/Philips) a gravar um novo álbum pelo selo Polydor, selo esse que foi o responsável pelos quatro discos de muito sucesso lançados entre 1970 a 1973.

O novo álbum já estava pronto, e o produtor decidiu fazer algumas alterações na mixagem feita originalmente por Tim, a primeira faixa tem um envelopamento no baixo, realçando ele em relação ao resto do arranjo, algumas faixas tem um fade out que encurta em 30s o disco. Mas a maior alteração foi na faixa Brother, Father, Sister and Mother, onde o solo original do Paulinho Guitarra foi alterado pelo do Marcelo Sussekind a pedido do produtor, enquanto o solo de Paulinho tem a verve soul, o solo de Sussekind tem uma pegada rock n' Roll. Tim ficou possesso e mandou recolher os lps "alterados", que já estavam em circulação.

(Informação confirmada pelo próprio Paulinho Guitarra).

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Álbum restaurado e convertido em FLAC.

Jorge Ben - 1963 - Samba Esquema Novo (Lp Mono 1963) Philips - P 632.161 L